ÁGORA SAPIENTE: O SEBO NA CIDADE EDUCATIVA

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ISSN: 2236-9929
Editor Chefe: Cristina Soares de Sousa
Início Publicação: 01/02/2002
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação

ÁGORA SAPIENTE: O SEBO NA CIDADE EDUCATIVA

Ano: 2017 | Volume: 16 | Número: 27
Autores: Priscilla Siomara Gonçalves, Leonardo Francisco Scalisse, Aline Lidiane Freitas Toniolo, Renata Sieiro Fernandes
Autor Correspondente: Priscilla Siomara Gonçalves | priscilla8@gmail.com

Palavras-chave: Cidade educativa; Educação não formal; Práticas educativas; Sebo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O tema do artigo é a cidade educativa como campo de educação não formal. A problemática é o espaço urbano como local de aprendizagem em três dimensões: aprender a cidade, da cidade e na cidade, como propõe Trilla. Conhecer, apresentar e discutir uma prática educativa que aconteça no espaço urbano, dentro da concepção de cidade educativa como campo da educação não formal é o objetivo a que se busca. O referencial de ancoragem é Trilla, Freire, Althusser, Bourdieu etc. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa qualitativa e exploratória e escolheu-se o sebo como o lócus em que acontecem práticas ou processos educativos e aprendizado sem cobranças e sem formalidades, rituais ou exigências, com pouca ou nenhuma normatividade. Os sujeitos investigados são o dono do sebo e os frequentadores mais assíduos. Como técnicas de construção de dados foram usadas a observação participante com uso de diário de campo e conversas informais. As análises permitem afirmar que os saberes e conhecimentos que circulam, que se contrapõem, que se justapõem no espaço da cidade e, no caso, do sebo, não são apenas os legitimados e valorizados pela escola, embora possam ser considerados de menor prestígio e importância. Os modos como o sebo opera e os processos e práticas educativas que acontecem nele são a aposta em formas instituintes e diversificadas de aprender, bem como em modos contra hegemônicos de construir relações sociais no espaço da cidade que sejam anticapitalistas e que se juntam a outras iniciativas alternativas econômicas e culturais para o mundo atual.



Resumo Inglês:

The theme of the article is the educational city as a field of non-formal education. The problem is the urban space as a place of learning in three dimensions: learning the city, learning from the city and learning in the city, as proposed by Trilla. Knowing, presenting and discussing an educational practice that happens in urban space, within the concept of educational city as a field of non-formal education is the objective. The reference of anchorage is Trilla, Freire, Althusser, Bourdieu etc. Methodologically, this is a qualitative and exploratory research and the sebum of books was chosen as the locus in which educational practices or processes take place and learning without charges and without formalities, rituals or requirements, with little or no normativity. The investigated subjects are the owner of the establishment and the most frequent regulars. The techniques of data construction were: participant observation using field diary and informal conversations. The analyzes allow us to affirm that the knowledge that circulates, that are opposites, that are juxtaposed in the space of the city and, in the case, the sebum, are not only those legitimized and valued by the school, although they can be considered of less prestige and importance. The ways in which sebum operates and the educational processes and practices that take place in it are the bets on instituting and diversified forms of learning as well as on anti-hegemonic ways of building social relations in the space of the city that are anticapitalist and which join other initiatives Economic and cultural alternatives to the world today.