Área de proteção ambiental Jenipabu e Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão: um processo histórico conservacionista?

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ISSN: 2318-8561
Editor Chefe: Kerlei Eniele Sonaglio e Lívia Cristina Barros da Silva Wiesinieski
Início Publicação: 12/05/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Turismo

Área de proteção ambiental Jenipabu e Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão: um processo histórico conservacionista?

Ano: 2019 | Volume: 7 | Número: 12
Autores: Artemísia dos Santos Soares, Mayara Ferreira de Farias, Francisco Fransualdo de Azevedo
Autor Correspondente: Artemísia dos Santos Soares | artemisiasoares@yahoo.com.br

Palavras-chave: área de proteção ambiental, jenipabu, ponta do tubarão, processo histórico, reserva de desenvolvimento sustentável.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A pesquisa buscou averiguar as relações entre conservação e consumo e suas influências no ecoturismo realizado nas UCs de uso sustentável selecionadas para este estudo. Para tanto, se teve como percurso metodológico uma abordagem qualitativa sob uma perspectiva crítica, baseada em pesquisa bibliográfica e documental e realização de entrevistas semiestruturadas com três grupos de agentes, a saber: gestores/técnicos, comunidade e ecoturistas envolvidos com o ecoturismo nas UCs selecionadas. Para a fixação das unidades de análise e categorias, tomou-se como referência autores que realizam crítica à sociedade do consumo e apresentam as principais características do meio técnico-científico-informacional predominante. Os principais resultados revelam que o uso mercadológico do prefixo “eco” tem atuado como uma nova roupagem para o que na realidade ainda se revela antigo, ou seja, usa-se a conservação como justificativa para mais um novo tipo de consumo. Ao final, concluiu-se que não se pode desconsiderar o atual contexto de consumo, uma vez que se torna premente um novo posicionamento do ecoturismo na sociedade contemporânea, levando em consideração as raízes teóricas e ideológicas que o criaram, priorizando, portanto, a conservação em sua totalidade, em detrimento do poder hegemônico do consumo.