Trata-se de uma leitura comparatista do livro As nossas filhas: cartas à s mães, da portuguesa Maria Amália Vaz de Carvalho, e do texto “Las obreras del pensamiento en la América del Surâ€, da peruana Clorinda Matto de Turner, levando em conta, sobretudo, a discussão sobre maternidade e educação feminina no século XIX. Busca-se não somente apontar similitudes entre seus aportes, uma vez que o paradigma de feminilidade era basicamente o mesmo nos dois paÃses, mas também revelar as distinções que permearam suas trajetórias intelectuais e que as conduziram a diferentes recepções de suas obras.