Este trabalho compõe um processo de avaliação e diagnóstico de políticas públicas direcionadas aos bens culturais registrados como patrimônio imaterial do Brasil. Tendo como foco a construção de dois Planos de Salvaguarda, o ofício de baianas de acarajé e o modo de fazer viola de cocho, esta avaliação seguiu um percurso que parte da imersão dentro da instituição que coordena as ações de salvaguarda, o DPI/Iphan, até aos gestores, detentores e demais agentes que atuam com, e, sob esta política. Buscando compreender o alcance e o impacto destas ações, possíveis demandas e desdobramentos, compreende-se, aqui que o “mundo da política” não é um dado a priori (Kuschinir, 2007), tornando-se fundamental alcançar a perspectiva dos sujeitos pelos quais a política se experiencia e se constrói