Este texto surge das discussões que fiz no mestrado. Nesse, entrevistei duas mulheres trans que se identificam enquanto travestis. E aqui problematizo parte da fala de V... (nome fictício da interlocutora) sobre um episódio em que essa é humilhada na sala de aula. A partir daí busco pensar esse fato pela lógica do biopoder, conceito cunhado por Michel Foucault em seus cursos nos finais dos anos 1970, para pensar a escola e a ordem normativa em que estamos inseridos/as. Pensar as muitas segregações que esse discurso provoca, bem como a dor causada nesses corpos. E dessa forma problematizar esse outro que se encontra distante da educação.
This text comes from the discussions I made in the master’s degree. In that, I interviewed two trans women who identified themselves as transvestites. And here I problematize part of the speech of V ... (fictitious name of the interviewee) about an episode in which this one is humiliated in the classroom. From then on, I try to think this fact through the logic of biopower, a concept coined by Michel Foucault in his courses in the late 1970s, to think about the school and the normative order in which we are inserted. Think about the many segregations that this speech provokes, as well as the pain caused in these bodies. And in this way problematizing this other who is far from education.