Em 1978, o filósofo Michel Foucault tem um envolvimento em nada superficial com a
Insurreição Iraniana. Seu entusiasmo com o levante foi fortemente criticado por
intelectuais de diversas tendências polÃticas, que o interpretaram como apoio Ã
hierocracia fundamentalista do aiatolá Khomeini. Este artigo explora essa situação, e
procura delinear os principais traços caracterÃscos do pensamento de Foucault que
determinaram a forma desse envolvimento.