Este artigo produto de uma pesquisa de pós-doutorado desenvolvida por Melo, que contou com apoio da graduanda Nóbrega Costa, em iniciação científica. Apresentamos aqui a avaliação de oficinas realizadas em comunidades indígenas, quilombolas e em escolas da rede pública do entorno de Florianópolis, desenvolvidas no âmbito do PROEXT/MEC/SECADI, de 2012 a 2015.. Destarte, o presente artigo pretende trazer um panorama dos resultados dessas oficinas, partindo de uma contextualização pelas demandas das Ações Afirmativas na Universidade Federal de Santa Catarina em direção a reflexões sobre como esses programas de extensão contribuíram para o contexto atual de inclusão de acadêmicos indígenas, quilombolas e da rede pública nesta Universidade.. Finalmente, apontamos para importância da extensão universitária como um pilar básico para todas as ciências, sendo produtora de relações e de redes distintas. É nesse caminho da Antropologia em extensão que se pode pensar em uma Antropologia interessada politicamente com os sujeitos que ela estuda, “comprometida”, apoiando-se, ainda, na indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão.