Os acidentes de trabalho são uma realidade na vida dos trabalhadores da área da saúde. Neles, os acidentes com pérfuro‑cortantes se sobrepõem frente aos demais. Objetivos: no intuito de prevenir e minimizar tais riscos, mostra-se fundamental o entendimento dos acidentes, suas gêneses e estatísticas, além da adoção de medidas de segurança. Nesse sentido, surgiu uma inquietação sobre a manutenção e prevenção da saúde dos trabalhadores quanto ao uso adequado dos equipamentos de proteção individual (EPI). Metodologia: trata-se de um estudo descritivo, observacional, quantitativo, onde foram determinadas algumas variáveis relacionadas às práticas diárias quanto ao uso dos EPI em um hospital terciário. Resultados: o tempo mínimo de serviço no hospital foi de 0,75 anos; sendo a mediana da idade 39 anos; 47,05% dos respondentes afirmaram já terem sofrido algum acidente de trabalho; destes, 85,41% estavam usando o EPI indicado no momento do acidente. Conclusão: este estudo demonstrou algumas lacunas existentes na segurança dos trabalhadores do hospital terciário pesquisado, revelando valores de acidentes com perfurocortantes semelhantes à literatura. Ademais, observou-se que muitos dos acidentados minimizam os acidentes e não os notificam.