ADAPTAÇÃO DE JOGOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA DO DEFICIENTE VISUAL

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ISSN: 2594-6412
Editor Chefe: Ana Maria Pereira
Início Publicação: 18/05/2007
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

ADAPTAÇÃO DE JOGOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA DO DEFICIENTE VISUAL

Ano: 2013 | Volume: 7 | Número: 1
Autores: Priscila Wally Chagas
Autor Correspondente: Priscila Wally Chagas | priscilawally@hotmail.com

Palavras-chave: matemática, adaptação, jogos, deficientes visuais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Ao iniciar o ano letivo de 2011, na Escola de Educação Especial José Alvares de Azevedo, na cidade do Rio Grande – RS, com a turma do 3° ano, passei a perceber que muitas eram as dificuldades encontradas pelos educandos, deficientes visuais, para a compreensão de alguns conteúdos. Naquele contexto, o uso de materiais comuns como o soroban, cubaritmo e objetos concretos já não estava sendo suficientes e tendiam à mera reprodução de cálculos. Além disso, poucos eram os jogos que não possuíam um caráter essencialmente visual e com isso, tornavam-se inacessíveis àqueles educandos. Surge então, a iniciativa de adaptar jogos comuns ao cotidiano das crianças – Super Trunfo, UNO, Futebol de Botões e Twister – para levar os alunos a desenvolverem habilidades matemáticas, possibilitando à criança cega, maior domínio dos conceitos trabalhados e, além disso, tornar possível à sua realidade o contato com tais artefatos que são feitos exclusivamente a quem enxerga. Cada um dos jogos foi trabalhado dentro dos blocos de conteúdos presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Matemática, com diversas atividades ligadas aos mesmos que possibilitaram aos educandos compreender os conceitos essenciais àquele contexto e, sobretudo, desenvolverem autonomia sobre a elaboração de novas regras bem como desenvolverem maior contato entre eles, favorecendo a formação de pares.



Resumo Inglês:

Beginning the year of 2011, in the school of special education José Alvares de Azevedo, at Rio GrandeRS, with the 3º year class, I have discovered that the difficulties found by the teachers, visually impaired, with the comprehension of some subjects. On that context, the use of simple materials like Soroban, Cubaritmo and concrete objects weren’t being sufficient and used to attend just the reproduction of calculations. Furthermore, the games that doesn’t have an essential visual character were a few so it was unavailable to the teachers. Appears so, the initiative of adapting common games into the daily of the children – Super Trump, UNO, Soccer Button and Twister – to make the students create Mathematical abilities allowing the blind kid domain the concepts that were worked, between, making possible to your reality the contact with those artifacts made exclusively to people who can see. Each one of the games was worked inside the subjects of The National Curricular Parameters to the Mathematical Education, with many activities included to the same that make possible to the teachers understanding about the essential concept on that context and, especially, develop the autonomy about the elaboration of new rules and develop the contact between them, favoring the pares formation.