Adesão e rejeição a consulta puerperal por mulheres de uma unidade básica de saúde da família

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ISSN: 23183691
Editor Chefe: Orfa Yineth Galvis-Alonso
Início Publicação: 31/12/2001
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Adesão e rejeição a consulta puerperal por mulheres de uma unidade básica de saúde da família

Ano: 2019 | Volume: 26 | Número: 1
Autores: Rafaela Serrano Fusquine; Nayla Charllyse Ferreira Lino; Aucely Corrêa Fernandes Chagas; Karla de Toledo Candido Mulle
Autor Correspondente: Rafaela Serrano Fusquine | rafaelafusquine@hotmail.com

Palavras-chave: Período Pós-Parto; Cuidado Pré-Natal; Atenção Primária à Saúde.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: A primeira consulta puerperal deve ser realizada de sete a dez dias após o parto para uma completa avaliação da mãe e do recém-nascido, indicando precocemente alterações inesperadas, prevenindo agravos e controlando as taxas de morbimortalidade da criança e da mulher. Contudo, apesar de prioridade no âmbito de saúde pública, o retorno da mulher e a primeira ida do filho às consultas pós-parto ainda são reduzidas. Objetivo: Identificar a motivação da adesão e rejeição da primeira consulta puerperal por mulheres atendidas em uma Unidade Básica de Saúde. Casuística e Métodos: Estudo descritivo retrospectivo realizado com a população de 65 mulheres de uma Unidade Básica de Saúde em Campo Grande, MS, Brasil, selecionadas pelo registro no caderno de pré-natal com a Data Provável do Parto delimitada entre fevereiro de 2017 e fevereiro de 2018. Para coleta de dados, foi aplicado um questionário avaliando o período gestacional e o porquê da presença nas consultas puerperais. Resultados: Das 65 mulheres entrevistadas, 47 (72,31%) encontrava-se entre 18 e 30 anos de idade e apenas 7 (10,77%) concluiu o ensino superior. Além disso, as intercorrências neonatais (32,15%) e maternas (25%) sobressaem às taxas de consultas agendadas (42,85%). Adicionalmente, a falta de informação relacionada à importância da consulta puerperal e à necessidade de retorno (13,52%) é o primeiro motivo de rejeição à consulta puerperal no período preconizado. Conclusão: O incentivo e a relação profissional com a comunidade são os principais motivadorespara a adesão à consultapuerperal correta.Orienta-se melhorar a atuação profissional no pré-natal a fim de solidificar elos de confiança e aumentar o número de retornos às consultas no pós-parto