A alfabetização lúdica é uma estratégia pedagógica que une o processo de aprendizado à diversão, destacando a relevância do ato de brincar no crescimento das crianças. Este princípio surgiu no começo do século XX, sendo influenciado por estudiosos como Jean Piaget, Lev Vygotsky e Maria Montessori. Esses estudiosos entenderam que o ato de brincar não só favorece o desenvolvimento cognitivo, como também é fundamental para o desenvolvimento social e emocional das crianças. O aspecto lúdico incentiva a curiosidade, a interação e a criatividade, tornando o processo de aprendizagem mais relevante e gratificante. Pesquisas indicam que o uso de atividades recreativas no processo de alfabetização não apenas simplifica o aprendizado de habilidades de leitura e escrita, mas também aprimora a concentração e o estímulo dos estudantes. Adicionalmente, estudos no Brasil, conduzidos nas décadas de 1970 e 1980, demonstram que a alfabetização lúdica auxilia na criação de um ambiente educacional mais cativante. Através de jogos e brincadeiras, as crianças aprimoram habilidades sociais, tais como cooperação e empatia, essenciais para o seu desenvolvimento completo. Neste cenário, este estudo tem como objetivo debater a evolução histórica da alfabetização lúdica, investigar as pesquisas que comprovam sua efetividade e fornece exemplos concretos de sua implementação em contextos escolares e familiares. Portanto, a alfabetização lúdica surge não somente como uma opção ao ensino convencional, mas também como uma estratégia indispensável para assegurar um aprendizado mais abrangente e gratificante para as crianças.