A identificação e o atendimento de alunos com altas habilidades/superdotação representam desa-fios significativos no contexto educacional. Esta pesquisa tem como intenção analisar como esses estudantes são identificados, quais práticas pedagógicas podem ser mais eficazes em seu processo de ensino-aprendizagem e de que maneira a escola pode promover o desenvolvimento de suas potencialidades de forma inclusiva. O estudo é fundamentado em abordagens teóricas, com base em estudos e publicações sobre identificação, estratégias educacionais diferenciadas e políticas públicas voltadas para este público. Os resultados indicam que a falta de conhecimento por parte dos professores e a carência de instrumentos específicos dificultam a identificação precoce dos alunos superdotados, comprometendo o suporte adequado. Além disso, práticas como aceleração, enriquecimento curricular e personalização do ensino demonstram-se eficazes para o aprendizado desses estudantes, desde que acompanhadas de formação docente contínua. No que tange às políticas públicas, percebe-se a necessidade de maior investimento na estrutura educacional e na implementação de programas específicos de apoio. Conclui-se que, para garantir uma educação inclusiva e equitativa, é fundamental fortalecer a formação docente, ampliar os recursos pedagógicos e promover ações que valorizem o potencial dos alunos com altas habilidades.