Objetivos: Esse artigo visa analisar o impacto da expedited partner therapy (EPT), uma forma de tratamento para parcerias de pacientes com infecções sexualmente transmissíveis curáveis (como clamídia e gonorreia), sem exame médico prévio, e identificar barreiras à sua aplicação no Brasil. Métodos: Revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados PubMed, SciElo e Cochrane Library em julho de 2022, incluindo 12 artigos divididos em duas categorias: (1) taxas de parceiros tratados/notificados e (2) taxas de infecção persistente/reinfecção. Resultados: A EPT mostrou maior adesão ao tratamento de parceiros infectados do que o manejo padrão, com potencial para reduzir infecções persistentes/recorrentes. Conclusão: A EPT é uma estratégia promissora para o controle de clamídia e gonorreia no Brasil, mas estudos adaptando-a ao contexto brasileiro são necessários.