A automedicação se define como sendo o ato de administrar remédio sem prescrição médica, com o objetivo de curar patologias ou diminuir seus sinais e sintomas. A prática que contribui diretamente para automedicação nos indivíduos é a utilização de medicamentos aprovados e disponíveis para venda sem prescrição médica, conhecidos por OTCs (Over The Counter), sendo hoje em dia mais usado a designação MIP’s (Medicamentos Insentos de Prescrição). Este estudo tem como objetivo avaliar a automedicação em uma farmácia comunitária no município de Solonópole-CE, através da aplicação de um questionário, pesquisando-se os medicamentos mais vendidos sem prescrição médica, no período de abril de 2010. Dos 100 entrevistados, 62% eram do sexo feminino e 40% tinham ensino médio completo. A faixa etária foi de 31-50 anos e 44% dos entrevistados ganham até um salário mínimo. O motivo de compra que mais se destacou foi automedicação indicada pelos auxiliares da farmácia com 42% e indicação por terceiros de 32%. Os medicamentos mais solicitados foram os antiinflamatórios não-esteróides (DAINES), analgésicos, antitérmicos, antimicrobianos e antiulcerosos. Podemos concluir que é importante que campanhas educativas sejam realizadas para conscientizar a população da importância de se procurar um profissional farmacêutico.