Análise do conhecimento dos profissionais de saúde sobre o uso de oxigenoterapia em um hospital universitário de Fortaleza-CE

Revista de Medicina da UFC

Endereço:
Gerência de Ensino e Pesquisa - Universidade Federal do Ceará/Rua Coronel Nunes de Melo, S/N - Bloco dos ambulatórios (ilhas) - Andar superior - Rodolfo Teófilo
Fortaleza / CE
60430-270
Site: http://periodicos.ufc.br/revistademedicinadaufc
Telefone: (85) 3366-8590
ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Análise do conhecimento dos profissionais de saúde sobre o uso de oxigenoterapia em um hospital universitário de Fortaleza-CE

Ano: 2017 | Volume: 57 | Número: 3
Autores: Patriciane Hedwiges Barreto, Francisca Soraya Lima Silva, Renata dos Santos de Vasconcelos, Raquel Pinto Sales, Thiago Brasileiro de Vasconcelos, Andréa da Nóbrega Cirino Nogueira, Marcelo Alcantara Holanda
Autor Correspondente: Patriciane Hedwiges Barreto | patricianebarreto@hotmail.com

Palavras-chave: oxigenoterapia, conhecimento, pessoal técnico de saúde.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: analisar o conhecimento dos profissionais de saúde a respeito do uso da oxigenoterapia. Métodos: estudo quantitativo e transversal realizado em um Hospital Universitário da cidade de Fortaleza-CE. Participaram do estudo médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário semiestruturado contendo dados a respeito da formação acadêmica, tempo de experiência e conhecimento acerca da oxigenoterapia. Resultados: a amostra foi composta por 50 profissionais, com média de idade de 28,1 ± 10,9 anos, em sua maioria mulheres 80% (n = 40). Com relação à profissão, 44% (n = 22) possuem graduação em enfermagem, seguidas pela fisioterapia 32% (n = 16) e medicina 22% (n = 11). As indicações da oxigenoterapia com significância estatística são: hipoxemia, dessaturação e doença respiratória. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), pneumotórax e hiperoxemia foram pontuadas como principais contraindicações, em relação aos efeitos adversos os mais prevalentes foram intoxicação, ressecamento e hipercapnia. O catéter nasal, máscara de Venturi, máscara com reservatório e macronebulização foram os tipos de oferta de oxigênio (O2) mais pontuados (p < 0,05). Conclusão: diante do exposto observamos que pode haver déficit em relação ao conhecimento dos profissionais de saúde a respeito do uso de oxigênio suplementar.