Análise do uso do solo no Parque Estadual da Lagoa do Açu, Campos dos Goytacazes/RJ

Boletim do Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego

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ISSN: 2177-4560
Editor Chefe: José Augusto Ferreira da Silva
Início Publicação: 01/10/2007
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Engenharia ambiental, Área de Estudo: Multidisciplinar

Análise do uso do solo no Parque Estadual da Lagoa do Açu, Campos dos Goytacazes/RJ

Ano: 2017 | Volume: 11 | Número: 2
Autores: Maxoel Barros Costa, Vicente de Paulo Santos Oliveira
Autor Correspondente: Maxoel Barros Costa | maxoel@gmail.com

Palavras-chave: Parque Estadual da Lagoa do Açu, Restinga, Uso das terras, Preservação ambiental

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A vegetação de restinga da região Norte Fluminense teve grande parte de sua extensão eliminada a partir da colonização, que substituiu a vegetação nativa pelo cultivo canavieiro seguido de expansão agropecuária. O Parque Estadual da Lagoa do Açu (PELAG) foi criado com o objetivo de preservar parte do ecossistema de restinga remanescente, assim como campos úmidos, banhados e lagoas costeiras, reminiscentes dos ecossistemas que compunham a região antes de sua degradação. De modo a ter uma melhor caracterização da área delimitada para a sua implantação, o presente trabalho tem como objetivo o mapeamento do uso do solo no parque. A classificação foi realizada mediante classificação supervisionada com interpretação visual pixel a pixel e aplicando a máxima verossimilhança. Foram consideradas as seguintes categorias: água, solos úmidos, vegetação, solos expostos e pastos. Os resultados obtidos foram condizentes com a realidade observada em campo. Observou-se que a maior porcentagem de cobertura do solo é composta por pastagens (27,8%), seguida de áreas alagadas (25,74%) e úmidas (22,22%). Aproximadamente 15,97% da área do parque é coberta por vegetação, caracterizada principalmente por restinga. Grande parte da área do parque encontra-se desprovida de cobertura vegetal, sendo necessária a sua recomposição, principalmente a das áreas de preservação permanente.



Resumo Inglês:

Large extensions of the coastal sandy soils (restinga) vegetation of the northern region of Rio de Janeiro had been eliminated since the colonization, with replacement of the native vegetation by sugarcane cultivation followed by agricultural expansion. The Açu Lagoon State Park (PELAG) was created with the goal of preserve part of the remaining ecosystem, sandbanks, swamps, marshes and coastal lagoons, reminiscent of ecosystems that existed in the region before its degradation. In order to have a better characterization of the area delimited for its implantation, the present work has the objective of mapping the land use in the Park. The classification was performed through supervised classification with visual interpretation pixel by pixel and applying the maximum likelihood, where the following categories were considered: water, wet soils, vegetation, exposed soils and pastures. The results obtained were consistent with the reality observed in the field. It was observed that the highest percentage of soil cover is composed of pasture (27.8%), followed by wetlands (25.74%) and wet soil (22.22%). Approximately 16.0% of the area of the park is covered by vegetation, characterized mainly by coastal sandy soils (restinga). A large part of the park area is devoid of vegetation cover, and it is necessary to recompose it, mainly that from the permanent preservation areas.