Estudos demográficos em escala mundial demonstram um aumento na proporção da população idosa em vários paÃses. Essa tendência mundial deve-se à redução das taxas de mortalidade e ao aumento da expectativa de vida da população, além da diminuição da fecundidade. O Brasil está passando por essas transformações num curto espaço de tempo. Um aumento da proporção de idosos na população requer uma adaptação da sociedade, com a necessidade de aumento da quantidade e qualidade de casas de longa permanência. Quando se avalia qualidade, a ergonomia adquire um papel fundamental, visando adaptar o ambiente de vivência do idoso à s suas limitações, sejam funcionais, cognitivas e/ou psicológicas, garantindo-lhe mais segurança e conforto. Uma casa asilar deve responder à s principais necessidades provindas das alterações funcionais decorrentes do envelhecimento humano, seguindo as recomendações preconizadas pela portaria do Ministério da Saúde. O presente trabalho teve por objetivo avaliar ergonomicamente o ambiente de uma instituição de longa permanência para idosos, buscando comparar os achados com as exigências estabelecidas pelo Ministério da Saúde. A partir dessas reflexões, conclui-se que a instituição analisada cumpre com 62,5% das recomendações, conseguindo proporcionar aos idosos condições mÃnimas para sua independência, comodidade e segurança. Mudanças e adaptações se fazem necessárias para uma melhor qualidade de vida dos idosos institucionalizados.