Ansiedade cardíaca: uma análise em ambulatórios cardiológicos subespecializados

Revista de Medicina da UFC

Endereço:
Gerência de Ensino e Pesquisa - Universidade Federal do Ceará/Rua Coronel Nunes de Melo, S/N - Bloco dos ambulatórios (ilhas) - Andar superior - Rodolfo Teófilo
Fortaleza / CE
60430-270
Site: http://periodicos.ufc.br/revistademedicinadaufc
Telefone: (85) 3366-8590
ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Ansiedade cardíaca: uma análise em ambulatórios cardiológicos subespecializados

Ano: 2019 | Volume: 59 | Número: 1
Autores: Patricia Helena Alves Maciel, Ricardo Pereira Silva, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, Antônio Reis Sá Júnior, Leticia Marinho Pontes, Brena Ferreira dos Santos
Autor Correspondente: Patricia Helena Alves Maciel | patriciahellena@yahoo.com.br

Palavras-chave: ansiedade, psicometria, instituições de assistência ambulatorial, cardiologia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivos: a condição clínica ansiedade cardíaca é o medo de sensações relacionadas ao coração por consequências negativas dos eventos cardíacos. O Questionário de Ansiedade Cardíaca (QAC) é uma ferramenta internacionalmente utilizada no rastreamento dessa ansiedade. Este artigo objetiva verificar as propriedades psicométricas da versão brasileira do instrumento QAC. Metodologia: o QAC foi aplicado em amostra de 239 pacientes distribuídos entre cinco ambulatórios de cardiologia (arritmia, hipertensão, miocardiopatia, doença coronariana e valvulopatia) para avaliação da confiabilidade e extração fatorial da amostra total e para a Análise Fatorial Multigrupo entre esses ambulatórios. Resultados: os resultados indicam que o QAC apresenta boa consistência interna (Alfa de Cronbach = 0,79) e quando da realização da análise fatorial, o modelo com quatro fatores mostrou ser o mais adequado, com uma explicação de 54,9% da variância total no geral. A estrutura fatorial do QAC apresentou a mesma importância para o construto de ansiedade cardíaca, independente do ambulatório. Ao comparar as médias fatoriais entre os ambulatórios, houve diferenças significativas apenas no fator evitação. Conclusão: Os resultados comprovam a utilidade da escala QAC para uso no contexto ambulatorial brasileiro, sendo fundamental para o desenvolvimento de estratégias de rastreio da ansiedade cardíaca, bem como para propostas de intervenções baseadas nessas medidas.