Antítese: do discurso jornalístico a um sentido amplo

Working Papers Em Lingüística

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ISSN: 1984-8420
Editor Chefe: NULL
Início Publicação: 30/11/1997
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística

Antítese: do discurso jornalístico a um sentido amplo

Ano: 1999 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: Aline Cacilda Koteski Emilio
Autor Correspondente: A. C. K.Emilio | alinemilio@uol.com.br

Palavras-chave: Antítese; Dialética; Literárias; Cognitivo; Coloquial; Língua portuguesa

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Segundo Van Dick e Kintch (1983:65), o processamento cognitivo consiste de diferentes estratégias processuais, entendendo-se estratégia como uma instrução global para cada escolha necessária a ser feita ao longo do curso da ação Uma espécie de automatismo nesse processamento é que uma idéia quase sempre nos evoca outra que, ou é similar,ou se lhe opõe. Constitui, assim, uma operação natural estabelecer contrastes. Esses contrastes, tão caros à dialética,traduzem-se em antíteses.
A antítese é um dos recursos retóricos de expressão mais empregados em todos os tempos, tanto na língua literária e culta, quanto na falada e coloquial. Certas épocas literárias chegaram a caracterizar-se pelo abuso no emprego. É o caso, por exemplo, do barroco ou gongorismo, que abrangeu a parte final do séc. XVI e quase todo o séc. XVII. Entre os vultos representativos dessa escola em língua portuguesa estão o Padre Antônio Vieira e Luis de Camões.