APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DA ERVA BALEEIRA (Varronia curassavica)

Intellectus Revista Acadêmica Digital

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ISSN: 16798902
Editor Chefe: Prof.ª Dr.ª Ana Maria Girotti Sperandio
Início Publicação: 20/10/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DA ERVA BALEEIRA (Varronia curassavica)

Ano: 2016 | Volume: 33 | Número: Especial
Autores: SANTOS, Rosivaldo Pereira dos PATERNIANI, Ricardo Stipp
Autor Correspondente: SANTOS, Rosivaldo Pereira dos | resumofitoterapia@gmail.com

Palavras-chave: Óleo Fitoterápico, Analgésico Natural, Planta Nativa Medicina

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A erva baleeira (Varronia curassavica), é um arbusto perene, nativo de nosso país, de até 2 metros de altura e é encontrado em todo o litoral brasileiro, principalmente em Santa Catarina. A Erva baleeira também é conhecida como Maria-preta, Maria-milagrosa, Catinga de barão ou Pimenteira. De acordo com o uso popular é indicada para úlcera, artrite, reumatismo, artrose, contusões e inflamações. Estudos científicos também comprovam a ação antiinflamatória da Erva baleeira, e identificam o alfa-humuleno, encontrado no óleo essencial, como o ativo responsável pelas suas propriedades terapêuticas. Atualmente, a Erva baleeira é indicada para uso tópico em processos inflamatórios dolorosos como artrite, artrose. A espécie foi trazida para cultivo em Santa Bárbara d'Oeste através do prof. Pedro Melilo Magalhães do Centro de Pesquisas da UNICAMP. Atualmente no Sítio Nossa Senhora, em Santa Bárbara, constam cerca de 2000 mudas da erva baleeira. Este trabalho tem como objetivo, auxiliar o público e a população barbarense, para a identificação correta das ervas medicinais, seu uso e preparo e suas aplicações na saúde humana. A cultura da erva baleeira é conduzida em solo argiloso de fertilidade alta, com elevada atividade microbiológica do solo. Os tratos culturais necessários são gradagem contínua durante todo o período vegetativo da planta, e cultivo de feijão (Phaseolus vulgaris) entre as linhas da cultura para fixação biológica do nitorgênio. Para a extração dos princípios ativos da erva, é utilizado óleo de amêndoas doce. O óleo da erva, após decantação e solubilização é acondicionado em pequenos frascos para comercialização. O uso do óleo da erva baleeira tem trazido benefícios terapêuticos e sociais, proporcionando diminuição da dor, causando menos eventos adversos que os medicamentos alopáticos, levando a uma melhora na autoestima e da depressão das pessoas, melhorando assim a sua qualidade de vida.