O artigo discute a aplicação das ideias de John Dewey na educação brasileira, defendendo a aprendizagem experiencial e a democracia escolar como alternativas aos métodos tradicionais. Dewey propôs uma educação baseada na prática, no pensamento crítico e na participação ativa, com resultados comprovados em sua Escola-Laboratório (1896): redução da evasão e aumento da retenção de conhecimento. No Brasil, onde persistem problemas como evasão escolar (40%) e baixo desempenho (61% dos alunos não interpretam textos simples), experiências inspiradas em Dewey, como projetos práticos e assembleias estudantis, mostraram melhorias significativas: aumento de notas, redução da violência e maior engajamento. Comparando com países como Finlândia e Canadá, que adotam metodologias ativas e lideram rankings educacionais, o artigo aponta a necessidade de mudanças no Brasil, como formação docente em práticas inovadoras e currículos mais flexíveis. Casos como o de Sobral (CE), com IDEB 9.1, comprovam a viabilidade dessas transformações.