Este trabalho se propõe dar conta da situação dos institutos de formação de professores após dez anos da transformação institucional e curricular que, orientada pelos organismos internacionais, se implantou no anos 90, momento em que se impõe o discurso da qualidade, da eficiência e da descentralização, ao mesmo tempo em que se reduz o número de instituições de Educação Superior Não-Universitárias, se reconvertem muitas das sobreviventes e se ajusta o pedagógico-organizativo às condições pressupostas. Analisa-se a situação específica de uma das instituições estudadas em uma investigação mais ampla, na qual se trabalhou sobre esse processo e seus fundamentos políticos. Apresentam-se algumas partes da experiência vivida, interpretando-a como resultado da relação de forças entre as medidas, economicistas e disciplinadoras, adotadas pelos governos, nacional e provincial, e as diferentes respostas de docentes, gestores e estudantes.