Desde o início da história da humanidade a arte sempre esteve presente em todas as culturas. O ensino e a aprendizagem da arte fazem parte dos conceitos e valores estabelecidos em cada ambiente cultural. Era voltado essencialmente para o domínio técnico, mais centrado na figura do professor, o qual, competia “transmitir” aos alunos os códigos, conceitos e categorias, ligados a padrões estéticos. Não valorizando a criação própria e sim a que era imposta. Até os anos 60, existiam poucos cursos de formação de professores nesse campo, e professores de quaisquer matérias ou pessoas com alguma habilidade na área. Na entrada da década de 60, arte-educadores, principalmente americanos, lançaram as bases para uma nova mudança de foco do ensino de Arte. Essa reflexão inaugurou uma nova tendência, cujo objetivo era precisar o fenômeno artístico como conteúdo curricular. Afirmavam que o desenvolvimento da criança é resultado de formas complexas de aprendizagem e, não ocorre automaticamente à medida que a criança cresce. A partir dos anos 80 constitui-se o movimento Arte-educação, permitindo que se ampliassem às discussões sobre a valorização e o aprimoramento do professor, que reconhecia o seu isolamento dentro da escola e a insuficiência de conhecimento e competência na área. O presente trabalho mostrou uma visão clara e objetiva da proposta triangular de Arte nas esferas da Educação Infantil e Ensino Fundamental.