ASSOCIAÇÃO ENTRE FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS E O DESENVOLVIMENTO DE LESÕES PRÉ-CANCERÍGENAS DE CÂNCER DE COLO UTERINO NO MUNICÍPIO DE GARANHUNS-PE

Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar

Endereço:
Praça Mascarenha de Moraes, 4282 - UNIPAR - Zona III
Umuarama / PR
87502210
Site: https://www.revistas.unipar.br/index.php/saude
Telefone: (44) 3621-2828
ISSN: 1982-114X
Editor Chefe: Nelton Anderson Bespalez Corrêa
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

ASSOCIAÇÃO ENTRE FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS E O DESENVOLVIMENTO DE LESÕES PRÉ-CANCERÍGENAS DE CÂNCER DE COLO UTERINO NO MUNICÍPIO DE GARANHUNS-PE

Ano: 2025 | Volume: 29 | Número: 2
Autores: Lara Gabriella Nemézio Feitosa de Moura, Nathalya Luana Dantas Souza, Deborah Lopes de Melo Vieira, George Augusto da Fonseca Carvalho Antunes Lima, Felipe de Melo Souza
Autor Correspondente: Felipe de Melo Souza | felipe.melo@afya.com.br

Palavras-chave: Rastreamento, Colo do útero, Lesões Pré-Cancerígenas, Screening, Cervix, Precancerous Lesions, Tamizaje, Cuello uterino, Lesiones precancerosas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho teve como objetivo Identificar a prevalência de lesões pré-cancerígenas no município de Garanhuns e os fatores associados, para a formulação de estratégias eficazes na prevenção e no controle do câncer do colo do útero. Este estudo descritivo e transversal analisou a prevalência de lesões pré-cancerígenas em Garanhuns-PE, com base em dados do Sistema de Informação do Câncer (SISCAN). Foram analisadas variáveis como idade, histórico de rastreamento e outros fatores clínicos e sociodemográficos entre 2020 e 2024. Os resultados mostraram um aumento progressivo no número de diagnósticos de lesões pré-cancerígenas, com maior incidência entre mulheres de 20 a 39 anos (60,1%). A maioria das pacientes (85,4%) já havia realizado exames anteriores, mas a adesão ao seguimento ainda é baixa. As lesões de alto grau representaram 41,1% dos casos, reforçando a necessidade de rastreamento precoce. Apesar dos avanços na prevenção, ainda há desigualdades no acesso ao rastreamento. Estratégias direcionadas para grupos vulneráveis e melhorias nos registros epidemiológicos são fundamentais para otimizar o controle do câncer do colo do útero e reduzir sua morbimortalidade.



Resumo Inglês:

This study aimed to identify the prevalence of pre-cancerous lesions in the city of Garanhuns and the associated factors, in order to formulate effective strategies for the prevention and control of cervical cancer. This descriptive and cross-sectional study analyzed the prevalence of pre-cancerous lesions in Garanhuns-PE, based on data from the Cancer Information System (SISCAN). Variables such as age, screening history and other clinical and sociodemographic factors were analyzed between 2020 and 2024. A progressive increase in the number of diagnoses of precancerous lesions was observed, with a higher incidence among women aged 20 to 39 years (60.1%). Most patients (85.4%) had previously undergone screening tests, although adherence to follow-up remains low. High-grade lesions accounted for 41.1% of cases, reinforcing the need for early screening. Despite advances in prevention, inequalities in access to screening persist. Targeted strategies for vulnerable groups and improvements in epidemiological records are essential to optimize cervical cancer control and reduce its morbidity and mortality.



Resumo Espanhol:

El presente estudio tuvo como objetivo identificar la prevalencia de lesiones precancerosas en el municipio de Garanhuns y los factores asociados, con el fin de formular estrategias efectivas para la prevención y control del cáncer de cuello uterino. Este estudio descriptivo y transversal analizó la prevalencia de lesiones precancerosas en Garanhuns-PE, con base en datos del Sistema de Información sobre Cáncer (SISCAN). Se analizaron variables como edad, antecedentes de cribado y otros factores clínicos y sociodemográficos entre 2020 y 2024. Se observó un aumento progresivo en el número de diagnósticos de lesiones precancerosas, con mayor incidencia en mujeres de 20 a 39 años (60,1%). La mayoría de las pacientes (85,4%) ya se había realizado pruebas anteriormente, aunque la adherencia al seguimiento sigue siendo baja. Las lesiones de alto grado representaron el 41,1% de los casos, lo que refuerza la necesidad del tamizaje temprano. A pesar de los avances en la prevención, persisten desigualdades en el acceso al tamizaje. Estrategias dirigidas a grupos vulnerables y mejoras en los registros epidemiológicos son fundamentales para optimizar el control del cáncer de cuello uterino y reducir su morbilidad y mortalidad.