Este artigo tem por objetivo pensar o currÃculo e a formação docente inicial em
História, sobretudo a partir do lugar construÃdo para a prática de ensino e estágio supervisionado.
As novas diretrizes aumentaram a carga horária das práticas e do estágio, o que, em teoria,
exigiu amplas reformas, a partir de 2001, nos programas curriculares dos cursos de licenciatura.
Para além dessas mudanças e reformas, o que se observa na formação docente são algumas
permanências que seguem atualizando velhos problemas. A presente discussão retoma esses
problemas a partir de elementos da trajetória histórica da disciplina nos últimos 30 anos,
utilizando também alguns dados empÃricos - como narrativas de professores egressos dos cursos de
História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade do Estado de
Santa Catarina (UDESC), formados entre o final da década de 1970 e a década de 1990, com
a intenção de contribuir para o debate sobre a formação docente em História nos dias atuais.
This article aims to be a reflection on the curriculum and the teaching programs
in History, taking into consideration the place reserved to the teaching practice and the supervised
internship. The new Brazilian laws increased the amount of time dedicated to practice
and internship, which theoretically demanded wide reforms in the teaching curricular programs
of undergraduate courses since 2001. In spite of those transformations and reforms,
we see in qualification programs for teachers some permanencies that continually update old
problems. This discussion reviews these problems considering the historical background of
the internship in the last thirty years. Empirical data, like the narratives by teachers majored in
History from Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) and Universidade Estadual de
Santa Catarina (UDESC) obtained between the late 1970's and the 1990's are also used to contribute
to the discussion about the current qualification program for History teachers.