A AUTOGESTÃO ENSINANDO E ENCENANDO: UM ESTUDO ETNOGRÁFICO EM UMA ORGANIZAÇÃO CULTURAL DE PORTO ALEGRE

Revista de Administração da Universidade Federal de Santa Maria - ReA/UFSM

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ISSN: 19834659
Editor Chefe: Clandia Maffini Gomes
Início Publicação: 31/03/2008
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Administração

A AUTOGESTÃO ENSINANDO E ENCENANDO: UM ESTUDO ETNOGRÁFICO EM UMA ORGANIZAÇÃO CULTURAL DE PORTO ALEGRE

Ano: 2011 | Volume: 4 | Número: 3
Autores: Leonardo Flach
Autor Correspondente: Leonardo Flach | leoflach@hotmail.com

Palavras-chave: Autogestão, Organizações culturais, Etnografia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem por objetivo analisar as formas de autogestão de organizações culturais, com base
em um estudo etnográfico em uma organização cultural de Porto Alegre. O estudo ressalta a importância de
ações de autogestão em organizações culturais como forma de manter a identidade cultural regional e o
desenvolvimento local, sendo uma forma alternativa de prática organizacional, de relação com a esfera
privada e com o Estado. O esforço teórico é pela busca das origens sociológicas do conceito, a partir das
perspectivas de Marx e Proudhon, abrangendo a revisão sobre outra possibilidade de gestão de organizações.
Dentro da comunidade acadêmica, o conceito adquire novamente espaço, por buscar outras formas
de organização na sociedade e desenvolvimento local, em detrimento às pressões do modelo neoliberal e
da globalização. Conclui-se que organizações culturais autogeridas possuem potencial de ação frente às
disfunções do capitalismo vigente, tratando, com princípios democráticos, uma estrutura horizontal e flexível.



Resumo Inglês:

This article aims to analyze the forms of cultural and autonomous social movements, based on an
ethnographic study in a theater group in Porto Alegre. The study emphasizes the importance of some manage
actions in cultural organizations in order to maintain cultural identity and regional development, in a new
form of relationship with the private and state sphere. The theoretical effort is the search of the sociological
origins of the concept, from the perspectives of Marx and Proudhon, covering also a revision of contemporary
authors. Within the academic community the concept takes space, in the search for other forms of organization
in society and against the pressures of the neoliberalism and globalization. It is concluded that cultural
organizations have potential to act again the problems of the capitalism, dealing with democratic principles,
and with a horizontal and flexible structure.