AUTOGESTÃO NO ÂMBITO DA ORGANIZAÇÃO ASSOCIATIVA E SOLIDÁRIA: O CASO DAS MULHERES CAMPONESAS DO MUNICÍPIO DE RIACHO DE SANTANA

Revista Macambira

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ISSN: 2594-4754
Editor Chefe: Heron Ferreira Souza
Início Publicação: 20/12/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

AUTOGESTÃO NO ÂMBITO DA ORGANIZAÇÃO ASSOCIATIVA E SOLIDÁRIA: O CASO DAS MULHERES CAMPONESAS DO MUNICÍPIO DE RIACHO DE SANTANA

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Ivna Herbênia da Silva Souza, Keila dos Santos Paes Cotrim, Daniela Mares Rodrigues da Silva Barbosa, Patrícia Vieira
Autor Correspondente: Ivna Herbênia da Silva Souza | herbeniasouza@gmail.com

Palavras-chave: associativismo, economia solidária, autogestão

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo tem como objetivo, analisar os desafios e as possibilidades acerca da autogestão, vivenciados pela Associação do Movimento de Mulheres Camponesas do Município de Riacho de Santana – BA (AMCRS), sob a perspectiva de um novo modo de produção, denominado economia solidária, que por meio de empreendimentos como associações, cooperativas, dentre outros, proporciona a possibilidade de uma organização democrática, autogestionária e sustentável. Inicialmente busca-se refletir sobre o conceito de Economia solidária e em seguida como esta acontece no âmbito da organização associativa e autogestionária. Para tanto dialogamos com diversos autores como Singer (2000, 2002), Culti (2010), Souza (2003), Arroyo e Schusch (2006), Lima (2006) dentre outros, que nos deram um suporte teórico acerca da temática em questão. A pesquisa foi realizada sob a ótica da abordagem qualitativa, adotando o método de observação para condução da investigação e alcance dos objetivos propostos. É válido destacar a importância da economia solidária em empreendimentos econômicos, principalmente em se tratando de autogestão, que se insere na perspectiva de transformação social, econômica e cultural da sociedade, pois, a partir dela ocorrem mudanças de cunho intelectual e moral da classe trabalhadora, baseadas na mais ampla democracia e na hegemonia dos trabalhadores. Assim, este estudo nos mostrou que frente a este novo modo de produção compreende-se, que a economia solidária passa gradativamente por um processo de mudanças e aperfeiçoamentos, visando o trabalho coletivo, no qual a sociedade tem o poder de transformar-se mediante as decisões e ações de seus membros, visando necessidades comuns, a fim de conseguir melhores condições de vida.



Resumo Inglês:

This article intends to analyze challenges and opportunities aboutself-management, experienced by the Associação do Movimento de Mulheres Camponesas do Município de Riacho de Santana – BA (AMCRS), from the perspective of a new production method called solidarity economy that through projects such as associations, cooperatives, among others, provides the possibility of a democratic, self-managed and sustainable organization. Initially we seek to reflect on the concept of solidarity economy and then how this happens within the associative and self-managed organization. Therefore dialogued with several authors, such as Singer (2000, 2002), Culti (2010), Souza (2003), Arroyo and Schusch (2006), Lima (2006) among others, which gave us theoretical support about the theme. The survey was conducted from the perspective of qualitative approach, adopting the observation method for conducting research and achieve the proposed objectives. It should be highlighted the importance of solidarity economy in economic enterprises, especially in the case of self-management, which falls within the perspective of social, economic and cultural life of society because, through her, intellectual and morality changes occur over the working class, based on greater democracy and hegemony of workers. Thus, this study shows that compared to this new mode of production is understood that the solidarity economy gradually goes through a process of changes and improvements, aimed at collective work, in which the company has the power to transform through decisions and actions of its members for common needs in order to achieve better living conditions.