Avaliação do uso de injetáveis em portadores de Diabetes Mellitus tipo 1 acompanhados em ambulatório de referência

Revista de Medicina da UFC

Endereço:
Gerência de Ensino e Pesquisa - Universidade Federal do Ceará/Rua Coronel Nunes de Melo, S/N - Bloco dos ambulatórios (ilhas) - Andar superior - Rodolfo Teófilo
Fortaleza / CE
60430-270
Site: http://periodicos.ufc.br/revistademedicinadaufc
Telefone: (85) 3366-8590
ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Avaliação do uso de injetáveis em portadores de Diabetes Mellitus tipo 1 acompanhados em ambulatório de referência

Ano: 2018 | Volume: 58 | Número: 4
Autores: Priscila Macêdo Fernandes, Luana Pontes Vasconcelos Lima, Annelise Barreto de Carvalho, Luciana Felipe Ferrer Aragão, Milena Silva Sousa, Renan Magalhães Montenegro Junior, Ana Paula Dias Rangel Montenegro
Autor Correspondente: Priscila Macêdo Fernandes | priscilamfernandes@outlook.com

Palavras-chave: Diabetes Mellitus Tipo 1; Insulinas; Educação em saúde

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Avaliar as práticas de injetáveis em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) acompanhados em hospital terciário. Metodologia: pacientes portadores de DM1 e seus responsáveis responderam questionário que envolvia perguntas referentes à doença e ao seu tratamento. Foram utilizados o coeficiente de correlação de Spearman, teste qui-quadrado de Pearson e teste de Kruskal-Wallis. Resultados: 119 pacientes; 0,8% lactentes, 12,7% pré-escolares, 17,8% escolares, 64,4% adolescentes e 4,2% adultos; predomínio do sexo masculino (56,3%). A idade ao diagnóstico do DM1 foi de 7,9 anos e tempo de doença de 3,6 anos. Média de HbA1c de 8,84% com correlação positiva ao tempo de doença (r= 0,226, p= 0,021). Dose total de insulina foi de 0,96 UI/kg/dia, sendo 0,55 UI/kg/dia (57,2%) em forma basal. Análogos de insulina de ação lenta foram utilizados em 65,5% dos indivíduos e de ação ultrarrápida em 68,1%. Foi verificada maior dose de insulina total e bolus nos adolescentes (p= 0,024, p= 0,007). A média de reutilização da agulha para aplicação foi de 7,6 vezes. Enquanto a lipo-hipertrofia foi diagnosticada pelo médico em 47,8% dos pacientes, apenas 34,7% destes referiam sua presença. Conclusão: Esse estudo permitiu conhecimento sobre uso de insulina em pacientes com DM1 e seus resultados irão estimular melhores práticas relacionadas à saúde desses pacientes.