Este artigo analisa o esquete Barbies (2018), do Porta dos Fundos. O vídeo dialoga com os memes da Barbie Fascista. Fundamentado nas concepções bakhtinianas de dialogia, enunciado, ideologia e vozes sociais, este artigo analisa a sua constituição verbivocovisual. O método é o dialético-dialógico, em cotejo com memes e comerciais da Barbie. O objetivo é refletir sobre a crítica, feita por meio do humor ácido, a mulheres brancas, abastadas e conservadoras, identificadas como eleitoras de Bolsonaro. A justificativa está centrada na relevância social do humor como resistência. Os resultados mostram o poder corrosivo da paródia.
This article analyzes the skit Barbies (2018), by Porta dos Fundos. The video dialogues with the Barbie Fascista’s memes. Based on the Bakhtinian conceptions of dialogism utterance, ideology and social voices, this article analyzes its verbivocovisual constitution. The method is the dialectical-dialogical, in a comparison with the memes and Barbie’s commercials. The purpose is to reflect reflect on the criticism, made through acid humor, for white women, wealthy social class and conservative positioning, identified as electors of Bolsonaro. The justification is centre don the social relevance of humor as a resistance. The results show the corrosive power of parody.