Adolescentes e jovens constituem importante desafio para a construção da integralidade na Atenção Primária à Saúde (APS). Isso se deve à complexa apreensão e resposta ao conjunto de suas necessidades de saúde, decorrentes do processo de crescimento e desenvolvimento, próprio da fase, mas, sobretudo, dos aspectos socioculturais relacionados. O presente estudo buscou reconhecer alcances e limites em como o princÃpio da integralidade vem sendo operado em uma Unidade Básica de Saúde. Embora tenha sido possÃvel identificar uma efetiva percepção da especificidade necessária à atenção à saúde desse grupo, também se verificaram importantes limitações relacionadas à construção de projetos de cuidado capazes de integrar as diversas finalidades do trabalho no cotidiano da Unidade, com destaque para a insuficiência de interações profissionais e setoriais, e fragilidades na comunicação de profissionais entre si e de profissionais e usuários.
Adolescents and young adults constitute an important challenge in constructing comprehensiveness within primary healthcare. This is because of the complexity of understanding and responding to their set of healthcare needs, consequent to the growth and development process that is characteristic of this phase, and especially to the related sociocultural factors. The present study sought to recognize the reach and limits of how the comprehensiveness principle has been operated at a primary healthcare unit. Although it was possible to identify effective perception of the specific healthcare needs of this group, it was also possible to observe important limitations relating to construction of care projects capable of integrating the various aims of the day-to-day work, insufficiency of professional and sectorial interactions, and weaknesses in communications among professionals and between professionals and users.
Adolescentes y jóvenes constituyen importante desafÃo en la construcción de la integralidad en la Atención Primaria en Salud. Eso se debe a la compleja aprehensión y respuesta al conjunto de sus necesidades, resultantes del proceso de crecimiento y desarrollo inherente a la fase, pero sobre todo, a los aspectos socio-culturales relacionados. Este estudio buscó reconocer los alcances y lÃmites en la manera como el principio de la integralidad viene siendo manejado en una unidad básica de salud. A pesar de que ha sido posible reconocer una efectiva percepción de la especificidad necesaria a la atención a la salud del grupo, se han verificado importantes limitaciones en la construcción de proyectos de cuidado capaces de integrar las diversas finalidades del trabajo en el cotidiano de la unidad, resaltando la insuficiencia de las interacciones profesionales y sectoriales, asà como las fragilidades en la comunicación entre los profesionales, y entre ellos y los usuarios.