A adoção de uma política internacional de drogas de cunho proibicionista, que classificou a cannabis como uma droga ilícita, resultou no hiato científico que perdurou entre o início do século XX e os anos 1960, quando Raphael Mechoulam instituiu novos marcos para a ciência canábica (descoberta do THC, do CBD e descrição do Sistema Endocanabinoide). Hoje, observa-se o crescente interesse pela planta e seus atributos medicinais e mercadológicos. Assim, esta pesquisa objetiva mapear as redes de pesquisadores com/sobre a cannabis no Brasil a partir de currículos Lattes. Foram analisados currículos de 59 autores de artigos sobre o tema. As relações de coautoria apontam distintas formações de redes de pesquisa que englobam desde parcerias orientador-orientados até colaboradores em uma mesma instituição ou instituições diversas. Os resultados permitem identificar, mapear e popularizar algumas dessas redes de pesquisa com e sobre a cannabis no Brasil, em Saúde, Ciências Humanas e Agrárias.