O objetivo deste artigo é refletir sobre os objetos de design anônimo sob a perspectiva analÃtica da semiótica. Partindo das contribuições desenvolvidas na Itália sobre o design anônimo e sobre a história do design, especialmente por Eco (1982) e Bassi (2007), recupera a hipótese, sugerida por Eco, de que os objetos de design anônimo comunicam de forma sintética e eficaz não apenas o que fazem, mas como devem ser usados . Sustenta-se que é precisamente essa caracterÃstica que distingue os objetos anônimos das produções em massa. Por fim, por meio de uma comparação entre dois objetos à primeira vista idênticos, um anônimo e uma cópia de baixa qualidade, procura-se mostrar a relação entre a configuração do objeto – as relações entre as partes que o compõem – e as comunicações de uso.