Analisamos em que medida as companhias familiares são diferentes das companhias não familiares em termos de endividamento e ajuste da estrutura de capital. Aplicando um modelo de trade-off dinâmico a uma amostra de companhias brasileiras de 2003 a 2013, foi mostrado que companhias familiares apresentam maior nível de endividamento e menor velocidade de ajuste em comparação às companhias não familiares. Argumenta-se que companhias familiares tendem a ter maior endividamento porque seus gestores são mais confiantes e otimistas que gestores de empresas não familiares. Restrições financeiras derivadas desse alto nível de endividamento previnem empresas familiares sobre alavancadas de ajustar-se rapidamente para uma estrutura de capital alvo.
We examine the extent to which family companies are different from non-family companies in their leverage ratios and their capital structure adjustment. By applying a dynamic trade-off model to a sample of Brazilian companies for 2003-2013, we show that family companies have higher leverage and slower adjustment speeds in comparison to non-family companies. We argue that family companies’ managers tend toward higher leverage because they are more confident and optimistic than managers of non-family firms. Financial constraints stemming from this high leverage prevent over-leveraged family firms from rapidly adjusting their target capital structure.