O objetivo deste trabalho foi o da caracterização dos sintomas dos principais vírus isolados (nos) campos produtivos de melancia do estado do Tocantins. As amostras foram coletadas em quatro áreas produtoras de melancia: Formoso do Araguaia (F.A.), Lagoa da Confusão (L.C.), Porto Nacional (P.N.) e Gurupi (G.U.). A identificação foi realizada por teste imunoenzimático (dot-ELISA). Em seguida, os isolados foram inoculados em casa de vegetação em plantas de abóbora cv. Caserta e melancia cv. Crimsom sweet. As inoculações foram realizadas com os vírus CMV, ZYMV, PRSV-W, WMV, ZLCV e infecção mista providas das regiões citadas acima. O sucesso das inoculações foi reconfirmado pelo teste dot-ELISA, realizado 30 dias depois a inoculação. Os resultados mostraram que os vírus mais severos em plantas de abóbora e melancia foram: CMV de P.N. e L.C.; ZYMV de G.U. e P.N.; PRSV-W de G.U. e P.N. e WMV de L.C. Os vírus causaram os sintomas mais severos em infecções simples em plantas de abóbora Caserta em ordem decrescente de importância foram os isolados de CMV de P.N. e L.C.; ZYMV de G.U. e P.N.; PRSV-W de G.U. e P.N. e WMV de L.C. Já para as plantas de melancia cv. Crimsom sweet foram os isolados de CMV da L.C., P.N. e G.U.; ZYMV de F.A., L.C. E P.N.; PRSV-W da L.C. e G.U. e WMV de F.A. e G.U. O CMV foi o mais agressivo mesmo em associação com outras estirpes seguidas da estirpes PRSR-W e ZYMV tiveram sintomas severo e menor tempo de apresentação dos primeiros sintomas nas quatro regiões.