Carcinoma neuroendócrino de vesícula biliar - relato de caso e revisão da literatura

Revista de Medicina da UFC

Endereço:
Gerência de Ensino e Pesquisa - Universidade Federal do Ceará/Rua Coronel Nunes de Melo, S/N - Bloco dos ambulatórios (ilhas) - Andar superior - Rodolfo Teófilo
Fortaleza / CE
60430-270
Site: http://periodicos.ufc.br/revistademedicinadaufc
Telefone: (85) 3366-8590
ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Carcinoma neuroendócrino de vesícula biliar - relato de caso e revisão da literatura

Ano: 2023 | Volume: 63 | Número: 1
Autores: Jesus Irajacy Fernandes da Costa, Maria Beatriz Taumaturgo Moreira, Vitória Liz Taumaturgo da Costa, José Milton de Castro Lima
Autor Correspondente: Maria Beatriz Taumaturgo Moreira | beatriztaumaturgo16@gmail.com

Palavras-chave: Carcinoma neuroendócrino, Neoplasias da Vesícula Biliar, Radiologia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivos: relatar um caso clínico de paciente com carcinoma neuroendócrino (CNE) de vesícula biliar (VB) e realizar uma revisão de literatura sobre o tema. Métodos: relatamos o caso de um paciente de 22 anos do sexo masculino que deu entrada em serviço de emergência na cidade de Fortaleza com a queixa de dor abdominal em queimação há quatro dias. O presente trabalho foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 52968621.3.0000.5045). Resultados: foi realizada inicialmente ultrassonografia de abdome, que foi sugestiva de colecistite aguda. Dando prosseguimento à investigação, foi feita colangiorressonância que evidenciou falha de enchimento na topografia da bolsa de Hartmann, indicando lesão expansiva sólida medindo 3,4cm x 3,2cm x 3,3cm. Houve indicação de colecistectomia. Posterior avaliação histopatológica do material concluiu tratar-se de CNE de VB, e o estudo imunohistoquímico favoreceu especificamente o diagnóstico de CNE de VB grau II, bem diferenciado. Conclusão: o CNE de VB é uma entidade rara, com evolução que tende a ser insidiosa. Geralmente, o diagnóstico ocorre apenas após cirurgia, análise patológica e imunohistoquímica de tecido da VB. Estudos de imagem, como ultrassonografia e colangiorressonância, são ferramentas úteis ao auxiliar o diagnóstico e indicar uma abordagem cirúrgica. Ainda há escassez de estudos de grande porte voltados para o tema.