Este artigo procura identificar alguns marcos históricos referenciais a partir dos quais surge o que se pretende um "novo consenso" em termos de formação de gestores, especialmente para a área educacional. Este novo consenso ancora-se nas categorias de "incerteza" e "complexidade" que domina a literatura ultimamente produzida. O gestor e o planejador, formados nos modelos organizacionais centralizados, verticalizados e burocratizados, tanto na área pública quanto privada, já não teriam condições de responder às pressões e demandas da sociedade, sobretudo após as grandes mudanças tecnológicas, produtivas e gerenciais do finais das décadas de 70 e 80. Mostra que há uma transposição unilateral, primeiro, das exigências de gestão surgidas nos países capitalistas centrais e, segundo, uma transposição da área privada, em contextos de crise, para a área pública.