Comportamento da Semente de Pinhão-Manso (Jatropha curcas L.) sob Diferentes Temperaturas Visando à Utilização Energética

Floresta e Ambiente

Endereço:
Rodovia BR 465, km 07, Campus da UFRRJ - IF-NIDFLOR - UFRRJ
Seropédica / RJ
23890-000
Site: http://www.floram.org
Telefone: (21) 2681-4986
ISSN: 2179-8087
Editor Chefe: João Vicente de Figueiredo Latorraca
Início Publicação: 31/12/1993
Periodicidade: Trimestral

Comportamento da Semente de Pinhão-Manso (Jatropha curcas L.) sob Diferentes Temperaturas Visando à Utilização Energética

Ano: 2012 | Volume: 19 | Número: 4
Autores: Dimas Agostinho da Silva , Fernanda Marchiori , Clarice de Andrade
Autor Correspondente: Dimas Agostinho da Silva | dimass@ufpr.br

Palavras-chave: pinhão-manso, qualidade energética, variação de temperatura

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho teve como objetivo verificar o comportamento dos parâmetros energéticos
da semente de pinhão-manso (Jatropha curcas L.). Um lote de 2000 g de semente foi separado
nos materiais: a) semente, b) albúmen e c) casca. Cada um desses materiais foi submetido aos
tratamentos de 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800 e 900 °C de temperatura. Os parâmetros
determinados foram: materiais voláteis, material orgânico sólido (carbono fixo), cinzas e poder
calorífico. As seguintes conclusões foram observadas: a) ocorreram diferenças significativas
entre os materiais e entre os tratamentos de temperatura; b) o teor de materiais voláteis
aumentou à medida que se usaram tratamentos de maiores temperaturas; os maiores valores
médios foram observados no albúmen e os menores, na casca da semente de pinhão-manso; c)
o teor de material orgânico sólido, representado pelo carbono fixo, diminuiu à medida que se
usaram tratamentos com maiores temperaturas; os maiores valores médios foram encontrados
na casca, enquanto os menores valores foram observados no albúmen; d) o teor de cinzas foi
maior na casca em relação ao albúmen e à semente; e) o poder calorífico superior para semente
e para o albúmen foi maior na temperatura de 400 °C e menor nas temperaturas mais elevadas.
Já para casca, o poder calorífico superior aumentou de 100 a 700 °C, seguido de diminuição
para 800 e 900 °C.