O artigo é um estudo exploratório comparativo de natureza qualitativa e quantitativo e tem como análise a capa e a sua respectiva matéria sobre a tragédia enchentes ocorrida no Rio de Janeiro em abril de 2010, sendo seu corpus extraÃdo dos veÃculos de comunicação impressos nas revistas VEJA, ÉPOCA e ISTOÉ, considerando sua circulação nacional, sob determinado recorte temporal, uma semana após a tragédia. O território de conflitos e tensões descrito pelo jornalista sobre o acontecimento enchentes configura sob o aspecto da mÃdia um papel “quase-mediadoâ€, ao disseminar informações que podem, a partir desse momento, fazer parte da sua esfera pública. A análise permitiu a detecção de inferências in[possÃveis] no que diz respeito aos discursos das mÃdias, o que permite verificar uma disputa de sentidos mediada pela impressa na relação com cidadão, autoridades, e especialistas.