Historicamente, apesar de compor o Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) como membro permanente, a China não utilizava sua prerrogativa com a mesma intensidade que os demais membros do conselho. Nos últimos anos, no entanto, é possível notar que o país asiático passou a se valer mais de tal condição, bem como aumentou de maneira significativa sua participação nas Operações de Manutenção da Paz das Nações Unidas (OPNU). O envio, pela primeira vez, de um batalhão de infantaria para uma operação de paz pode ser considerado uma expressão disso. Este trabalho buscou analisar a atual participação chinesa nas OPNU, suas possíveis motivações, e em que medida é possível afirmar que existe uma tendência de alteração das práticas chinesas no cenário internacional em relação à postura propagada nos discursos, cujas referências remetem, frequentemente, aos Cinco Princípios de Coexistência Pacífica. Neste artigo se trabalha com a hipótese de que a China, por conta de sua posição atual, pela necessidade de garantir sua segurança econômica e os acessos às fontes de matérias-primas, e pela expectativa que se cria em torno do país asiático a despeito de esforços contrários de seus líderes, desempenha um papel mais ativo no sistema internacional.
Históricamente, China, a pesar de componer el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas (CSNU) como miembro permanente, no utilizaba su prerrogativa con la misma intensidad que los demás miembros del consejo. Sin embargo, en los últimos años es posible notar que el país asiático se ha utilizado más de tal condición, bien como ha aumentado de manera significativa su participación en las Operaciones de Mantenimiento de la Paz de las Naciones Unidas (OPNU). Uno puede considerar que el envío, por primera vez, de un batallón de infantería del ejército al Sudán fue una expresión de dicho proceso. El presente trabajo, por ende, buscó analizar la actual participación china en las OPNU, sus posibles motivaciones, y en qué medida es posible afirmar que hay una tendencia de cambio de las prácticas chinas en el escenario internacional cuando se las confronta con la postura propagada en el discurso, a menudo asociada con los Cinco Principios de Coexistencia Pacífica.En esta investigación se trabaja con la hipótesis de que China, por su actual posición, por la necesidad de garantizar su seguridad económica y los accesos a las fuentes de materias primas, y pela expectativa generada alrededor del país asiático, no obstante los esfuerzos de sus líderes para que el mundo piense lo contrario, ejerce un papel más activo enel sistema internacional.