A relevância da função do docente para a sociedade não pode ser questionada. A Organização Internacional do Trabalho (OIT, 2005) considera a profissão docente como uma das que são mais estressantes, com implicâncias tanto na saúde física quanto na mental e, por fim, no desempenho profissional. E tudo isso acarreta a pior da qualidade do processo de ensino e aprendizagem nas escolas. O objetivo geral do presente estudo é entender como as principais causas do adoecimento docente, podem influenciar no processo de ensino e aprendizagem. Os objetivos específicos são: conceituar saúde e saúde mental; conceituar trabalho docente e as relações estabelecidas com saúde e saúde mental; apontar e analisar os impactos que o adoecimento docente pode acarretar ao processo de ensino e aprendizagem. Para isso a metologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, com revisão crítica de literatura em saúde e educação. Pode-se concluir, portanto, que apesar de ser um trabalho que é impulsionador de outras profissões, à docência está adoecendo cada vez mais seus professores e, assim, desqualificando o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes brasileiros. A culpa, no entanto, não é do professor e nem da gestão escolar diretamente, mas de todo um sistema que faz com que o professor acumule funções e tarefas que levam a profissão para além da sala de aula e não estimula – e não permite estimular – um ambiente mais saudável para o profissional.