O tempo é contemplado como imagem da eternidade no diálogo “Timeu†de Platão, uma ideia engendrada nas “Enéadas†de Plotino, que diz: “fabricamos o tempo como imagem da eternidade†(III.7). A palavra de Plotino nos conduz à natureza inquieta em sua totalidade metafÃsica, traçando uma relação imanente entre o intelecto com o mundo sensÃvel. Esta mÃstica enigmática da filosofia de Plotino foi encantada na linguagem poética de Guimarães Rosa sobre a natureza do Sertão brasileiro, recriando um novo universo do pensamento linguÃstico nas veredas do sertão brasileiro, onde o sertão é do tamanho do mundo e está dentro da gente. Assim, proporciona-se um encontro metafÃsico entre a linguagem da literatura e da filosofia, sobre uma interseção singular acerca da cultura filosófica nas veredas do Brasil, a partir da literatura de Guimarães Rosa.