A contemporaneidade da obra “Mitológicas” de Lévi-Strauss

Cadernos De Pesquisa Interdisciplinar Em Ciências Humanas

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CAMPUS UNIVERSITáRIO DA TRINDADE S/N
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Telefone: (48) 3721-9405
ISSN: 16787730
Editor Chefe: Myriam Raquel Mitjavila
Início Publicação: 29/02/2000
Periodicidade: Semestral

A contemporaneidade da obra “Mitológicas” de Lévi-Strauss

Ano: 2010 | Volume: 11 | Número: 99
Autores: Silvana Colombelli Parra Sanches
Autor Correspondente: Silvana Colombelli Parra Sanches | silvanasanches48@yahoo.com.br

Palavras-chave: mitologia ameríndia, amarração, relação natureza-cultura

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo evidencia e analisa a atualidade da obra “Mitológicas” de Claude Lévi-Strauss, mais especificamente o primeiro livro “O cru e o cozido”. O desencadeamento da narrativa dos mitos remete os(as) leitores(as) a um pensamento que redefine questões de alteridade e de relações sociais, como as relações entre natureza e cultura em povos não-europeus e não-ocidentais. Este tipo de discussão está na pauta do cotidiano, não só em Universidades que muitas vezes deixam de trabalhar com a graduação esta tetralogia, por considerarem de difícil leitura, mas também quando se aponta para a indústria cultural, que recentemente apresentou o filme “Avatar”, de James Cameron, e que postula questões que facilmente poderiam se vincular à obra de Lévi-Strauss. Mais que uma reflexão sobre o “pensamento selvagem”, a obra não está empoeirada em arcabouços distantes, mas é amarração imprescindível, tônica de discussões relevantes na academia e fora dela.



Resumo Inglês:

Este artigo evidencia e analisa a atualidade da obra “Mitológicas” de Claude Lévi-Strauss, mais especificamente o primeiro livro “O cru e o cozido”. O desencadeamento da narrativa dos mitos remete os(as) leitores(as) a um pensamento que redefine questões de alteridade e de relações sociais, como as relações entre natureza e cultura em povos não-europeus e não-ocidentais. Este tipo de discussão está na pauta do cotidiano, não só em Universidades que muitas vezes deixam de trabalhar com a graduação esta tetralogia, por considerarem de difícil leitura, mas também quando se aponta para a indústria cultural, que recentemente apresentou o filme “Avatar”, de James Cameron, e que postula questões que facilmente poderiam se vincular à obra de Lévi-Strauss. Mais que uma reflexão sobre o “pensamento selvagem”, a obra não está empoeirada em arcabouços distantes, mas é amarração imprescindível, tônica de discussões relevantes na academia e fora dela.