As empresas vêm investindo pesadamente em sistemas informatizados de apoio às diferentes etapas dos processos de projeto e produção, desde a década de 1960. Entretanto, os resultados são muitas vezes frustrantes, em especial quando estas empresas não reconhecem nas novas ferramentas uma oportunidade de revisão de diversos conceitos organizacionais e gerenciais. Este problema é especialmente sensível no setor da construção civil, que sofreu os impactos da implantação muitas vezes pouco estruturada de novas tecnologias de projeto, como sistemas CAD (Projeto Auxiliado por Computador) ou PLM (Gestão do Ciclo de Vida do Produto). Avaliar alguns destes aspectos e levantar elementos que contribuíam para sua discussão são os objetivos deste artigo.