Vários domÃnios da ciência têm se preocupado em estudar os aspectos do envelhecimento, proporcionando uma velhice com boa qualidade de vida. Sendo a prática de exercÃcios fÃsicos em meio lÃquido algo bastante freqüente entre os idosos e uma das formas de melhorar a qualidade de vida, o objetivo geral deste estudo foi verificar o nÃvel de coordenação motora fina e de propriocepção de idosas praticantes de hidroginástica na Associação Desportiva da Universidade Federal de Santa Maria. O grupo de estudos constituiu-se de 112 mulheres com idade média de 68,71 anos, ± 5,24, as quais deveriam praticar hidroginástica há, no mÃnimo, dois meses. A coordenação motora fina foi testada por meio do protocolo de Andreotti e Okuma (1999) e testou-se a propriocepção por meio do cinesiômetro, conforme o protocolo de Paixão(1981). Para análise dos dados foram utilizadas a correlação de Pearson e uma análise descritiva em percentis. O grupo de estudos foi dividido em: grupo 1 (G1) de 59 a 69 anos e grupo 2(G2) de 70 a 84 anos. A média de tempo gasto no teste de coordenação motora fina foi, no G1, de 8s e, no G2, de 9,09s. No teste de propriocepção o G1 obteve 11,30º graus e o G2, 12,95º graus. Não houve correlação estatisticamente significativa (p < = 0,05) entre as variáveis do estudo. Os resultados mostram que as idosas com idade mais avançada tiveram desempenho inferior em ambos os testes, corroborando com estudos que relatam as perdas motoras ocorridas com o avanço da idade.