A Coroa, o ouro e o pasto espiritual: por uma lógica da ação coletiva nos hospícios das Minas Gerais no século XVIII

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ISSN: 1413-3024
Editor Chefe: Leandro Pereira Gonçalves
Início Publicação: 01/01/1995
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

A Coroa, o ouro e o pasto espiritual: por uma lógica da ação coletiva nos hospícios das Minas Gerais no século XVIII

Ano: 2017 | Volume: 23 | Número: 1
Autores: M. H. N. Diana
Autor Correspondente: M. H. N. Diana | marcelo.diana@gmail.com

Palavras-chave: história colonial, capitania das minas, hospícios

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os hospícios na época moderna tinham como função receber e acomodar religiosos e viajantes, oferecendo-lhes abrigo e estadia durante as suas caminhadas e missões. Devido à própria volatilidade da riqueza do ouro, o rei D. João V mandou proibir a construção e a instalação de casas desse tipo nas Minas do século XVIII. Contudo, após uma série de pedidos feitos pelas Câmaras locais, os hospícios foram autorizados pelo rei. Neste artigo, analiso a documentação dos hospícios, produzida pelas Câmaras e pelo Conselho Ultramarino, com o objetivo de compreender a mudança de decisão do rei em relação à proibição e posterior permissão para a edificação dessas casas nas Minas colonial.



Resumo Inglês:

The hospices in the modern times were used as a place to welcome and to accommodate religious people and peregrines offering shelter during their walks and missions. For the volatile character of the gold, the king D. João V had forbidden the establishment of these religious houses in the Minas zone. However, after the requests made from the local Camaras (Townships), the King finally authorized the building of the hospices in Minas Gerais. In this article I analysed the documentation of the hospices produced by the Camaras and the Conselho Ultramarino with the focus on understanding the change in the King’s decision to prohibit, but after to authorize those buildings in Minas Gerais.