Crescimento Diamétrico de Blepharocalyx salicifolius em Remanescente de Floresta Ombrófila Mista Aluvial, Paraná

Floresta e Ambiente

Endereço:
Rodovia BR 465, km 07, Campus da UFRRJ - IF-NIDFLOR - UFRRJ
Seropédica / RJ
23890-000
Site: http://www.floram.org
Telefone: (21) 2681-4986
ISSN: 2179-8087
Editor Chefe: João Vicente de Figueiredo Latorraca
Início Publicação: 31/12/1993
Periodicidade: Trimestral

Crescimento Diamétrico de Blepharocalyx salicifolius em Remanescente de Floresta Ombrófila Mista Aluvial, Paraná

Ano: 2013 | Volume: 20 | Número: 2
Autores: Maria Raquel Kanieski , Tomaz Longhi-Santos , Jaçanan Eloísa de Freitas Milani , Bruno Palka Miranda , Franklin Galvão, Paulo Cesar Botosso, Carlos Vellozo Roderjan
Autor Correspondente: Tomaz Longhi-Santos | tomazlonghi@gmail.com

Palavras-chave: cintas dendrométricas, incremento diamétrico, variáveis ambientais

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Buscou-se avaliar o incremento diamétrico de
Blepharocalyx salicifolius
(Kunth) O. Berg
(Myrtaceae) a partir de cintas dendrométricas fixadas em 11 indivíduos de um remanescente de
Floresta Ombrófila Mista Aluvial na Região Metropolitana de Curitiba-PR. Concomitantemente
às leituras de incremento, foi avaliado o comportamento fenológico desses indivíduos, durante
24 meses. O incremento diamétrico médio mensal de
B. salicifolius
variou de 0,36 mm a
praticamente nulo nos meses mais frios (de junho a agosto) e até 1,78 mm, durante os meses
mais favoráveis (de novembro a março). A taxa média de incremento anual foi de 4,52 mm.
O crescimento ainda pouco expressivo nos meses de setembro e outubro pode ser justificado
pelo pico de floração e frutificação. A correlação do incremento mensal intraespécie foi alta
(r = 0,55), indicando boa sincronia dos dados. A correlação entre o incremento médio, as
variáveis meteorológicas e as fenofases apontou que a temperatura média responde por 42% da
variação do incremento médio e da frutificação.