Este artigo questiona acerca da concepção educacional direcionada à criança do zero aos cinco anos, matriculada na Educação Infantil, a fim de que ela seja percebida como um sujeito social e histórico. Assim, o objetivo geral foi traçado com a pretensão de analisar o conceito que coaduna com o que está prescrito quanto a formação da criança na escola atual, quanto aos específicos, a intenção é o de selecionar legislações vigentes que corroborem com a compreensão acerca do paradigma de criança que está em voga no contexto contemporâneo. Por meio da pesquisa qualitativa, a qual embasou o presente estudo, conclui-se que bebês e crianças que frequentam a primeira etapa da Educação Básica necessitam ser concebidas como seres potentes e competentes, que aprendem e constroem saberes utilizando as múltiplas linguagens, as quais se tornam base das suas expressões em relação às vivências e experiências que acontecem no cotidiano das creches e pré-escolas nas quais eles vivem, convivem, interagem e se desenvolvem integralmente.