A CRIATIVIDADE NA RELAÇÃO ARTISTA-INFÂNCIA

Anuário De Literatura

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Pós-Graduação em Literatura - Centro de Comunicação e Expressão - Campus Universitário - Trindade - Florianópolis
Florianópolis / SC
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ISSN: 21757917
Editor Chefe: NULL
Início Publicação: 30/11/1993
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

A CRIATIVIDADE NA RELAÇÃO ARTISTA-INFÂNCIA

Ano: 2009 | Volume: 14 | Número: 2
Autores: Gilles Jean Abes
Autor Correspondente: Gilles Jean Abes | revistadapos@yahoo.com.br

Palavras-chave: criatividade, literatura, infância

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho procurou examinar as manifestações da criatividade na relação artistainfância.
Nossa reflexão tomou como base teórica autores/pesquisadores como André
Malraux, Howard Gardner e Charles Baudelaire em paralelo a três contos da literatura
ocidental: O retrato de Gogol, Um homem célebre e Cantiga de esponsais de Machado
de Assis. Por que o “gênio não é senão a infância reencontrada”, como disse o poeta da
Flores do mal? Eis a interrogação que deu início ao exame dessa relação. Nesse sentido,
a pesquisa questionou a supremacia absoluta do fazer racional na criação artística
procurando mostrar um grau variável de influência da imaginação, do inconsciente ou
de um elemento intruso independentemente do conhecimento. Haveria assim na infância
e em certos artistas uma incompletude que “brilha um lapso” e que permitiria a
“invenção do possível”.



Resumo Inglês:

This work searched to examine the manifestations of creativity in the artist-childhood
relationship. Our reflection took for theorical basis authors/researchers like André
Malraux, Howard Gardner and Charles Baudelaire in parallel with three novels of
occidental literature: Gogol’s O retrato, Machado de Assis’ Um homem célebre and
Cantiga de esponsais. Why the “genius is such the childhood refounded”, like said the poet of Flores do mal? This is the interrogation that started the exam of this
relationship. This way, the research questioned the absolut supremacy of the racional
doing in the artistic creation trying to show a variable degree of influence of the
imagination, unconsciousness or of an intruder element indenpendently of the
knowledge. There would be like this in childhood and in certain artists an incompletude
that “shine a lapse” and would allow an “invention of the possible”.