A CRISE DA TV E OS NOVOS LOCAIS DE GUERRA DA MÍDIA: EM BUSCA DE UM ECOSSISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE CONTEÚDO AUDIOVISUAL.

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ISSN: 23170816
Editor Chefe: Marcia Figueredo D' Souza
Início Publicação: 05/05/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

A CRISE DA TV E OS NOVOS LOCAIS DE GUERRA DA MÍDIA: EM BUSCA DE UM ECOSSISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE CONTEÚDO AUDIOVISUAL.

Ano: 2019 | Volume: 2 | Número: 9
Autores: Jonas Abreu
Autor Correspondente: Jonas Abreu | marcia.figueredo@estacio.br

Palavras-chave: Televisão tradicional e online. Indústria audiovisual. Ecossistema de radiodifusão.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Desde os anos 1970 os nossos hábitos de audiência televisiva estão sendo transformados, principalmente depois do advento da TV a cabo. Esse processo vem sendo desenhado sob vários formatos até chegar nos modelos de distribuição de streaming e over-the-top, configurando a formação de um novo ecossistema na cadeia produtiva audiovisual envolvendo todos os atores da difusão, produção e publicidade. 
Para obter os resultados desta problematização, utilizou-se o método de pesquisa exploratória com a finalidade de investigar a crise do modelo tradicional de televisão, observando como as novas tecnologias de difusão audiovisual determinaram as mudanças comportamentais do consumidor. Para tal, o estudo foi fundamentado em fontes secundárias apoiado nas ideias de teóricos de significativa importância na definição e construção dos conceitos discutidos nesta análise, como Emanuel Castells, Nestor Canclini, Javier Diaz-Noci e Roger Parry. Para ancorar o referencial bibliográfico vários dados foram obtidos em fontes primárias e secundárias como: relatórios técnicos, pesquisas de mídia e artigos de revisão em websites especializados.  
A combinação destas fontes permitiu revelar que a audiência online, móvel e não linear está causando disfunções radicais:  uma convergência global de acesso, entretenimento exclusivo, desintermediação da distribuição e expansão da televisão ao vivo online.. A despeito disso, o fenômeno não deve ser tratado apenas como um período de transição entre o tradicional e o digital, mas como um processo de assimilação híbrida composto de diversas origens, envolvendo atores e parceiros que fazem fluir o negócio e gerar mais valor, mesmo que ao custo de uma canibalização ativa e desconcertante.