Cuidado e morte do idoso no hospital – vivência da equipe de enfermagem

Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano

Endereço:
FACULDADE DE EDUCAÇÂO FÍSICA E FISIOTERAPIA, CAMPUS 1, BR 285, KM 171, CAIXA POSTAL 611
Passo Fundo / RS
99001970
Site: http://www.upf.br/seer/index.php/rbceh/index
Telefone: (54) 30168380
ISSN: 16797930
Editor Chefe: Adriano Pasqualotti
Início Publicação: 31/12/2003
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Cuidado e morte do idoso no hospital – vivência da equipe de enfermagem

Ano: 2005 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: C. R. Benincá, M. Fernandez, C. Grumann
Autor Correspondente: C. R. Benincá | beninca@upf.br

Palavras-chave: idoso, hospitalização, en-fermagem gerontogeriátrica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esta pesquisa investiga as idéias e percepções de técnicos de enfermagem sobre atendimento e morte do idoso hospitalizado. Considera-se que cuidar de idosos em fase terminal provoca estresse físico e, sobretudo, psicológico, pois exige que o profissional lide com questões complexas e emocionalmente carregadas, tais como o envelhecimento e a finitude humana. Foram entrevistados dez técnicos em enfermagem que trabalham em hospitais gerais de Passo Fundo - RS e região, sendo nove mulheres e um homem, com idade média de 46 anos; sete eram solteiros, um casado e um divorciado, todos com 2o grau completo, tendo entre seis e trinta anos de profissão. Os dados, analisados qualitativamente com abordagem fenomenológica, reverteram em cinco categorias relativas: à imagem do idoso hospitalizado; ao relacionamento de cuidado; à imagem de cuidador; ao relacionamento com família do paciente; às reações frente à morte do idoso hospitalizado. Conclui-se que a vivência dos profissionais caracteriza-se por sentimentos de amor, raiva, gratificação e frustração e que a tarefa de cuidar do idoso hospitalizado exige da enfermagem preparo e sensibilidade para os fatores humanos da relação de cuidado, além do domínio sobre os próprios sentimentos relativos à terminalidade.